Não se preocupe com a perfeição, substitua a palavra “Perfeição” por “Totalidade”.
A totalidade vai te dar uma dimensão diferente.
O ser humano deve ser inteiro, deve esquecer sobre ser perfeito. O que quer que esteja fazendo, deve fazê-lo em sua totalidade, não perfeitamente, mas totalmente.
Quando uma pessoa fica com raiva, o perfeccionista dirá que isso não é bom, porque um ser perfeito nunca fica com raiva, então o que a pessoa irá fazer? Reprimir sua raiva vai te fazer engolir ela, e isso será um envenenamento em seu ser. A pessoa pode engolir a raiva mas depois ela irá se tornar uma pessoa irritadissima, e isso é ruin.
Sempre que a raiva é expressa, a pessoa se liberta dela e depois da raiva ela pode até sentir compaixão novamente, depois que a raiva e a tempestade tiverem ido embora ela poderá sentir silêncio do amor novamente. Há um ritmo entre o ódio e o amor, entre a raiva e a compaixão. Se uma delas é descartada a outra desaparecerá.
Quando a pessoa estiver com raiva, que esteja totalmente com raiva, e a raiva tem sua beleza.
Não se pode ter o leste sem o oeste, não se pode ter a noite sem o dia, assim como não poderá ter o verão sem o inverno.
O ser tem que aceitar a vida em sua totalidade. Há um certo ritmo, há uma certa dualidade!