Um Buda não deseja ajudar as pessoas.
Ele ajuda as pessoas, mas não existe nenhuma desejo nessa ajuda; ela é expontânea.
É só uma fragrância de uma flor que desabrochou.
A flor não está desejando que a fragrância se espalhe com o vento e chegue até as pessoa, isso não diz respeito a flor.
Se ela chega, é por acaso; se não chega; é por acaso também.
A flor está exalando o seu perfume espontaneamente.
O sol nasce- não existe o desejo de acordar as pessoas; o desejo de fazer com que as flores desabrochem, o desejo de ajudar os pássaros a cantar, tudo isso acontece naturalmente.
Um Buda ajuda não porque tenha o desejo de ajudar, mas porque a compaixão faz parte da sua natureza.
Desejo é sempre exploração. Você pode explorar em nome da compaixão; você pode explorar dando belos nomes a essa exploração. Você pode falar sobre serviço a humanidade e sobre fraternidade, ou sobre religião, sobre Deus, sobre verdade. Desejo é viagem do Ego…