Primeiramente não há nada de errado em estar sendo intenso nessa vida quando há reciprocidade, agora quando numa construção do relacionar você sente que está se jogando por inteira e a outra pessoa não e por muitas vezes você assumir a responsabilidade do parceiro pra “consertar” as coisas é bom começar e trazer um pouco de consciência e presença pra si.
Hoje é muito comum as pessoas dizerem que são hiper intensas mas é importante entender o quanto isso é genuino ou o quanto isso pode ser o resultado de algum outro gatilho como carência e medo, a carência de querer validar a relação rapidamente onde muitas vezes mal você conhece de fato a pessoa envolvida.
Um relacionar com alguém é uma construção e é comum idealizarmos uma pessoa somente com nossa visão e perspectiva o que não quer dizer que realmente a conhecemos sem contar comos nossos hormônios estão a flor da pele em plena euforia, as vezes não conhecemos nem a nós próprios, e o trabalho com a gente já é um trabalho minucioso.
A idéia não é reprimir nada, apenas ter mais consciência da realidade que vivemos.
Nossa mente sempre pode colocar um véu nos cegando fazendo com que achamos que somos alguma coisa mas na real aquilo é só o resultado de algum medo, de carência e de questões profundas.
Pessoas que se dizem intensas e não tem intenção alguma de fluir junto ao parceiro e nem de se reavaliar sempre coloca o parceiro numa posição e num sentimento “Você que mude para caber em minha vida pois sou assim” como se fosse ótimo ser realmente intenso e pessoa que se ajuste, o que deixa esse relacionar fadado ao término, a minha sugestão é tentar trazer mais equilibrio, mais presença, mais consciência, sem deixar que isso seja outra coisa, uma carência, um medo que pode custar caro com o passar do tempo, onde você consegue respeitar sua intenção através da mais próxima realidade do que as coisas realmente são.